Cidade do Vaticano, 08 out 2012 (Ecclesia) – O antigo presidente da
Academia Pontifícia para a Vida (Vaticano) disse hoje que a atribuição
do Nobel da Medicina 2012 a cientistas que reprogramaram células para se
tornarem estaminais reforça a posição católica contra a destruição de
embriões.
“As células estaminais somáticas deram resultado em primeiro lugar e
cada vez mais significativamente; sobre as células estaminais de
embriões recai, pelo contrário, uma grave prescrição ética”, referiu à
Rádio Vaticano o cardeal Elio Sgreccia, especialista em bioética e
presidente da Fundação ‘Ut vitam habeant’ (para que tenham vida, em
português).
O prémio Nobel da Medicina 2012 foi atribuído conjuntamente a John B.
Gurdon e Shinya Yamanaka "pela descoberta de que as células maduras
podem ser reprogramadas para se tornarem pluripotentes", anunciou o
Comité Nobel.
Segundo se explica no comunicado em que anuncia os nomes dos
laureados, o Instituto Karolinska decidiu distinguir dois cientistas que
descobriram que células maduras e especializadas podem ser
reprogramadas para se tornarem células estaminais, capazes de formarem
qualquer tecido do corpo.
"A sua descoberta revolucionou a nossa compreensão de como as células
e os organismos se desenvolvem", acrescenta a nota oficial.
O cardeal Sgreccia espera
que esta distinção possa permitir um maior investimento no
“aperfeiçoamento da aplicação das células estaminais adultas
pluripotentes, que já demonstraram a sua validade”, em particular para a
medicina regenerativa.
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/ Igreja/Medicina: Nobel 2012 reforça posição católica contra destruição de embriões, diz cardeal
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